Objeto espaço vestível dialógico - Segunda versão

Com as críticas feitas nas primeiras observações, busquei tornar mais factível, pensar em como seria utilizado, por quem seria utilizado e como se relacionaria com as pessoas. Coloco então aqui uma remodelação da ideia original após leitura sobre Lygia Clark e Hélio Oiticica e leitura do texto do não objeto de Ferreira Gullar (e talvez mais importante que todas essas referências tenha sido a playlist de músicas de carnaval):

1) Objeto vestível que seria apoiado nos ombros e teria dois longos objetos descontínuos e molengas que iriam até os joelhos (o apoio no ombro seria feito em papelão e o os objetos descontínuos seriam de pano cortados de forma desorganizada). Nas laterais do objeto apoiável no ombro terão objetos que em seu interior terão substâncias de diferentes cores e texturas (frascos com substâncias) e na outra lateral objetos auxiliares de escrita (canetas por exemplo) de diferentes cores e espessuras. A interação e uso disso seriam: as pessoas pegariam algum desses objetos e se expressariam na parte de trás do objeto vestível no ombro. No objeto que vai até o joelho (feito de pano) seriam colocadas diversas formas abstratas (feitas de papel e preenchidas com canetas por exemplo) que seriam utilizados por pessoas que passam e veem as pessoas "atacando" com substâncias para se expressarem quanto ao que veem, o sentimento que aquela cena desperta nelas;

2) A pessoa que vestir o objeto apoiável no ombro terá que vestir outro objeto vestível sobre seu tronco que será transparente e que impossibilite que passe nada por ele (seria feito por uma capa transparente) e com diversas aberturas (seriam feitos por meio de bolsos transparentes). Esse aparato poderia ser utilizado pela pessoa que usa o aparato apoiado no ombro se expressar sobre seus sentimentos enquanto as outras pessoas as "atacam" com as substâncias (seriam formas descontínuas de papelão que seriam "preenchidas" com sentimentos por meio de canetas e colocados dentro do bolso).

É isso.